Na passada quinta-feira, dia 2 de março de 2023, a equipa da Rede DLBC Lisboa juntou-se a uma iniciativa conjunta dos projetos Amolê Pedaço e Com Vida, promovidos pela Mén Non e pela Associação de Moradores do Bairro Padre Cruz (AMBPC), respetivamente, e foi até à Baixa lisboeta visitar o Museu do Dinheiro.


Mesmo em frente ao Município de Lisboa, o espaço localiza-se na antiga Igreja de São Julião e foi adquirido pelo Banco de Portugal em 1910. Apesar de ter sido alvo de várias intervenções, fruto de catástrofes naturais e alterações estruturais, e de ter sido usado para diversos fins (chegou a ser um o estacionamento temporário para cargas e descargas de materiais, equipamentos e pessoas), é impossível não nos apercebermos de que o local foi, outrora, uma igreja. O átrio do Museu do Dinheiro, que se encontra nesta localização desde abril de 2016, é, precisamente, a nave da antiga igreja, tendo sido mantida grande parte da estrutura, nomeadamente, os púlpitos, o altar e inúmeros elementos decorativos.




Depois de termos recebido os bilhetes (interativos) das mãos da guia que nos acompanhou nesta tarde, iniciámos a nossa visita entrando pela porta de uma enorme caixa-forte, que se encontra aberta de par em par. Lá dentro, além da Loja do Museu, podemos encontrar, com todas as precauções de segurança, uma barra de ouro, com a qual os visitantes podem interagir. Tentámos a nossa sorte, mas, lamentavelmente, não conseguimos trazê-la!




No primeiro andar, embarcámos numa viagem que nos levou das primeiras moedas e notas, rudimentares e muito imperfeitas, muitas delas nem eram “dinheiro” como o conhecemos atualmente, apenas objetos que eram trocados nas antigas civilizações, até aos atuais euros com que lidamos no dia-a-dia.










Os formatos foram-se alterando, os tamanhos, os materiais, variando consoante os locais em que o dinheiro era produzido. O Museu do Dinheiro, através do bilhete gratuito que nos é dado à entrada, permite que os visitantes participem em várias experiências interativas nas diversas salas que vamos conhecendo. Desde um quiz com perguntas sobre as exposições, jogos, até à possibilidade de pormos a nossa cara numa nota ou moeda, existem várias opções disponíveis.







Nesta viagem no tempo, também houve oportunidade para conhecer alguns instrumentos de cunhagem de moeda, de impressão de notas, de transporte de valores e também para recordar o escudo, com algumas moedas e notas que ainda guardamos na memória.







O euro não foi esquecido e ficámos a saber que, por exemplo, o Banco de Portugal só emite notas de 5 a 50 euros! As restantes, de valor mais elevado, são feitas noutros países da União Europeia.



Para o final, uma exposição recheada de notas muito variadas, provenientes dos mais diversos pontos do Globo. E qual é a personalidade que mais vezes figura nos diferentes e valiosos retângulos de papel? Nada mais nada menos do que a falecida rainha Isabel II de Inglaterra!







Caso queira saber um pouco mais da história do dinheiro, faça como nós e dirija-se ao Museu, de quarta-feira a domingo, entre as 10h e as 18 horas.
AAH
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