Realizou-se no sábado, 19 de novembro, mais um dia de atividades presenciais do “Food Trails – na Rota dos Alimentos”.
Desta feita, os participantes do curso “Food Wave” tiveram a oportunidade de fazer um workshop de Agricultura Urbana Orgânica em Permacultura, na Horta do terraço do Centro de Recursos DLBC Lisboa, no Bairro Padre Cruz, em Carnide, com André Maciel, das HortasLx e com Carlos Cruz, responsável pela manutenção do espaço verde.
Criada por Bill Mollison e David Holmgren, a expressão “permacultur” tem origem no Inglês “Permanent Agriculture” e foi criada no século XX, por volta da década de 70. Com o passar do tempo, o termo passou a significar “Cultura Permanente” uma vez que começou a agregar uma gama alargada de saberes provenientes de diversas áreas científicas, para planeamento e criação de ambientes humanos que garantam sustentabilidade e produção equilibrada e harmoniosa com a Natureza. Atualmente, a permacultura é considerada uma ciência de âmbito social e ambiental que alia o conhecimento científico com o conhecimento tradicional e popular, assegurando desta forma a permanência do ser humano como espécie no planeta Terra.
Ou seja, podemos falar da permacultura como “o design sustentável para ambientes humanos” que ajuda a suprimir as nossas necessidades enquanto seres humanos, tais como a água, comida, abrigo e energia.
Após o workshop na horta, seguiu-se um de “Cozinha Sem Desperdício”, com Simone Marinho (antiga participante do segundo curso “Food Wave”), no qual foram confecionadas uma feijoada sem carne e uma mousse de dióspiro, cacau e avelã. Depois de almoço, os desperdícios foram colocados nos compostores que se encontram na horta do Centro de Recursos DLBC Lisboa.
Na parte final, ocorreu uma sessão de construção de propostas de ação relacionadas com a alimentação e o ambiente.
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