URBACT | Plataforma de Governação Colaborativa #interactivecities

Realizou-se no dia 28 de Fevereiro mais um focus group desta vez com os membros do Grupo de Ação Local da REDE DLBC Lisboa que partilharam connosco as suas experiências e opiniões sobre a importância das plataformas digitais, com especial foco nas questões da participação e governação colaborativa. Abaixo partilhamos convosco algumas das principais conclusões deste encontro. No final haverá um relatório que também será partilhado com os nossos associados.

Deixamos um especial agradecimento às pessoas que participaram: Nelson Monforte do  Teatro Umano (Cultura e Ação Social), Noémia Rodrigues da Associação de Fisioterapia Clássica e Associação de Naturopatia (Bem estar e Saúde), Helena Camacho e Gabriela Alves da Fundação Portuguesa “A Comunidade Contra a Sida” (Prevenção VIH/SIDA), David Gaivoto da APSA (Síndrome de Asperger), Celso Soares CulturFace (Desenvolvimento Comunitário), Filipa Felgueiras e Catarina Parrinha da SCML (Depart. Inovação Social), Pedro Pimenta da Cruz Vermelha Portuguesa (Intervenção Social), Mourad Ghanem da Cooperativa Btuin (Desenvolvimento Social), Sónia Costa do Observatório da Pobreza (Estudos e Políticas Públicas), Carol Farias do ISCTE e Cristiano Viegas da GiveToU

 

Principais Conclusões:

  1. A maioria dos participantes considera que a plataforma deve ter as seguintes características: dinâmica, aberta, acessível, “user friendly”, com uma linguagem simples e uniformizada, abrangente, inclusiva, deve permitir a partilha de informação, conhecimento e troca de experiências, estimulando à cooperação (“geradora de Sinergias”), ao compromisso, à complementaridade e interajuda.
  2. Na generalidade todos concordam que uma plataforma que se assume como colaborativa e visa a promoção da participação dos cidadãos deve dar poder de decisão aos cidadãos.
  3. Discutiu-se ainda a questão da responsabilização, ou seja, uma plataforma de governação colaborativa deve promover a responsabilização, através da divulgação de resultados de uma forma transparente, bem como das pessoas envolvidas nos processos e ações. Sejam estes resultados positivos e negativos, aplicando-se tanto aos políticos como cidadãos.
  4. A plataforma deve dar voz às pessoas, o que requer por parte dos técnicos capacidade para analisar os conteúdos e devolver depois a voz do conjunto das pessoas.
  5. Este tipo de plataforma deveria ainda emitir alertas de situações relacionadas com o bem-estar das comunidades, acionando mecanismos de comunicação junto das entidades que podem ser parte da resolução de problemas. “Ter as peças chave para resolver problemas”
  6. As organizações da economia social presentes referiram a importância de algumas funcionalidades da plataforma para o desenvolvimento da sua ação enquanto intermediários junto das comunidades, nomeadamente: mapeamento de necessidades, recursos, caracterização de públicos-alvo; visibilidade das suas atividades; captação de recursos – voluntários, materiais, espaços, etc.; funcionar como um repositório digital; permitir e incentivar à realização projetos e candidaturas em conjunto; garantir uma articulação com outras plataformas e identificar áreas que não estão cobertas e para as quais não há respostas
  7. Durante o debate ficou claro que uma plataforma de governação colaborativa deve garantir que é um “instrumento para mudar a sociedade”, um instrumento facilitador que legitima a ação desenvolvida pelas organizações nos territórios de intervenção. Leva-nos a concluir que, à semelhança das recomendações dos peritos, as plataformas digitais (online) só sobrevivem com o estímulo do on action.

 

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